O homem responsável por tirar a vida da ex-companheira em Maravilha, no Oeste catarinense, morreu na sexta-feira, dia 15 de agosto, enquanto permanecia internado em Chapecó. Cléo Borba, de 39 anos, havia atirado contra si mesmo logo após cometer o feminicídio e resistiu por dois dias no hospital. A família confirmou que autorizou a doação dos órgãos.

O crime aconteceu no fim da tarde de quarta-feira (13) em uma loja localizada no Centro de Maravilha. A vítima, Andréia Sotoriva, de 38 anos, foi baleada e chegou a ser levada para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos. O sepultamento ocorreu na quinta-feira, 14, em Campo Erê, também na região Oeste.

Do relacionamento entre Cléo e Andréia, ficou um menino de 6 anos. O autor ainda tinha outra filha, de 16 anos, fruto de uma união anterior. Depois da confirmação da morte, diversas manifestações repercutiram nas redes sociais.

Em uma das mensagens publicadas, um internauta escreveu: “Espero que quem receber o coração tenha mais amor e não faça o mesmo, que quem ficar com as córneas consiga enxergar que há outras mulheres no mundo, sem precisar acabar com a vida de ninguém para provar algo. No fim, o que mais dói é pensar no filho que perdeu a mãe e guardará as lembranças de um pai covarde.”

Professora, Andréia havia se separado de Cléo cerca de um mês antes do crime, conforme informou a Polícia Civil. Amigos e familiares também se pronunciaram nas redes, lamentando a tragédia. Uma amiga desabafou: “Ouvi os tiros a uns 200 metros da minha casa [...] Estive no local uma hora antes. Que tristeza, ninguém está seguro. Uma jovem tão cheia de vida... deixa um filho. Por que tanta violência?”