Justiça

Suspeito de matar servidor público dentro de cemitério em Brunópolis é denunciado pelo MPSC

  • Capinzal FM
  • 27/05/2024 18:35
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Crime ocorreu no dia 1º de abril. Denúncia apresentada pela 2ª Promotoria da Comarca de Campos Novos cita o crime de homicídio com duas qualificadoras (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima) e requer que o Tribunal do Júri julgue o denunciado.

 

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o suspeito de matar um servidor público de Brunópolis. O objetivo é que ele seja julgado e condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Campos Novos por homicídio com duas qualificadoras. A denúncia já foi recebida e o homem de 29 anos se tornou réu em uma ação penal. Ele está preso preventivamente aguardando o desenrolar do processo.

 

O crime ocorreu no dia 1º de abril deste ano, por volta das 14h45, no cemitério da localidade de Marombas. De acordo com as investigações, o suspeito foi até o local, onde a vítima de 47 anos trabalhava na construção de um jazigo, e disparou pelo menos cinco vezes contra ela. Segundo o laudo cadavérico, a morte foi causada por traumatismo encefálico e os tiros atingiram várias partes do corpo da vítima, como a cabeça, o tórax, o braço direito e as pernas.

 

As qualificadoras citadas na denúncia são o motivo torpe, pois o crime teria sido cometido por vingança devido a desentendimentos ocorridos semanas antes; e o recurso que dificultou a defesa da vítima, pois o réu teria chegado de surpresa ao cemitério com arma em punho e feito os disparos repentinamente, perseguindo o servidor público por vários metros sem que ele pudesse oferecer resistência.

 

O fato chocou o pequeno município de cerca de 2.500 moradores, que espera por justiça. O Promotor de Justiça da 2ª Promotoria da Comarca de Campos Novos, Alexandre Penzo Betti Neto, que atua na área criminal, diz que, no que depender do Ministério Público, esse crime não ficará impune. "Assim que instruído o processo em juízo, se for o caso, haverá pedido de pronúncia do acusado para que a própria sociedade possa dar o veredito em sessão do Tribunal do Júri", declarou.

Créditos: MPSC


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