Nesta segunda-feira, 4 de agosto, é celebrado o Dia do Padre, data que tem origem na homenagem a São João Maria Vianney, também conhecido como o Cura d’Ars. Nascido na França no final do século XVIII, ele se destacou pela vida simples, pela intensa dedicação pastoral e pelo longo tempo que passava no confessionário. Canonizado em 1925, foi declarado padroeiro dos padres pelo Papa Pio XI. A data busca valorizar a missão sacerdotal na Igreja Católica, reconhecendo o papel essencial do padre como guia espiritual e servidor das comunidades.

Em alusão à data, o Jornal 102 entrevistou Frei Justino Felix Stolf, pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo, que completará nesta quarta-feira (6), 58 anos de sacerdócio. Ele também acumula 64 anos como frei, somando uma longa trajetória de dedicação à vida religiosa.

Natural do interior de Taió/SC, Frei Justino ingressou no seminário aos 11 anos, influenciado pela família e pela vivência como coroinha. Ao acompanhar de perto as celebrações e o trabalho dos freis capuchinhos, sentiu-se motivado a seguir a vocação sacerdotal. Iniciou sua formação no Seminário de Butiatuba e, posteriormente, seguiu para Irati, no Paraná.

Durante a entrevista, compartilhou detalhes da rotina atual na Paróquia São Paulo Apóstolo, que abrange os municípios de Capinzal, Ouro e Zortéa, reunindo cerca de 70 comunidades. A estrutura conta com a atuação de três padres, um frei e três diáconos permanentes, além do envolvimento ativo de aproximadamente 300 ministros da Eucaristia, 625 catequistas e diversos grupos pastorais e movimentos.

Frei Justino também abordou os desafios enfrentados pela Igreja Católia na atualidade, especialmente em relação à formação de novas vocações.

A entrevista destacou não apenas a trajetória de Frei Justino, mas também a importância do padre na condução espiritual e no fortalecimento da fé entre os fiéis:

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