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Polícia Civil realiza operação em três estados após ameaças de morte contra o governador de SC

  • Gabriel Leal
  • 15/09/2025 11:31
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Foto: Capinzal FM

Uma investigação da Polícia Civil mobilizou uma operação na manhã desta segunda-feira, 15 de setembro, após a identificação de ameaças de morte contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. Cinco mandados de busca foram cumpridos em diferentes estados do país.

Segundo o delegado-geral Ulisses Gabriel, os mandados compreendem aos municípios de Santa Catarina, São Paulo e Paraíba, incluindo Benedito Novo (SC), Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP).

A Polícia Civil informou que um dos investigados afirmou, em grupo de mensagens, que encontraria o governador em Benedito Novo, no Vale do Itajaí. Outros suspeitos chegaram a sugerir ataques com faca e coquetéis molotov, com mensagens como: “Não esquece de coquetéis molotov”, “vê se a faca tá afiada mesmo” e “enferrujada e bem suja”.

O primeiro suspeito foi identificado na quinta-feira (11) pelo setor de inteligência da Polícia Civil, e nos dias seguintes outros quatro envolvidos também foram localizados. A operação desta segunda-feira ocorreu após decisão judicial, com aval do Ministério Público de Santa Catarina e da Vara de Garantias da Capital, autorizando as medidas cautelares.

A delegada Débora Jardin, coordenadora da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz/Deic), ressaltou a gravidade das mensagens e a atuação integrada das instituições. As ameaças foram enviadas via WhatsApp, com um print que chegou a circular em redes sociais. Segundo ela, o objetivo da operação é reunir provas e esclarecer os fatos, considerando o atual cenário de violência política.

No momento da operação, o governador Jorginho Mello cumpre agenda em Brasília, participando de uma sessão solene pelos 50 anos da Secretaria de Articulação Nacional (SAN) e os 30 anos da Procuradoria Especial (PGE). Após a cerimônia, ele deve se reunir com prefeitos e vereadores. Até o momento, o governador não comentou sobre as ameaças ou a operação policial.

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