SC investiga caso suspeito de gripe aviária em quero-quero
- Jardel Martinazzo
- 21/05/2025 10:22

Foto: Flickr, Divulgação
O Serviço Veterinário Oficial (SVO) investiga um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em um animal silvestre de Garopaba, no Sul de Santa Catarina, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (21). O Estado ainda investiga outro caso de gripe aviária, porém em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste catarinense. Ainda não há informações de quando os laudos serão divulgados.
De acordo com a plataforma Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, o novo caso em investigação em Santa Catarina é em uma ave quero-quero de vida livre. Segundo a prefeitura, a vigilância epidemiológica do município não foi notificada até o momento. Já a Cidasc não se pronunciou sobre a nova suspeita.
Além de dois casos suspeitos em Santa Catarina, outros seis estão em investigação no Brasil: Derrubadas (RS), Triunfo (RS), Gaurama (RS), Eldorado do Carajás (PA), Aguiarnópolis (TO) e Salitre (CE).
Na última sexta-feira (16), um caso de gripe aviária em animais silvestres foi confirmado no Rio Grande do Sul. A doença matou 38 cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre.
Suspeita de gripe aviária no Oeste de SC
O SVO investiga desde domingo (18) um caso suspeito de gripe aviária em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. Além da investigação em curso, o Estado proibiu a entrada de aves e ovos de 12 municípios do Rio Grande do Sul, em função da declaração de emergência publicada pela portaria MAPA nº 795.
O veto se aplica às cidades gaúchas de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo.
O primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil foi confirmado em Montenegro, cidade do estado gaúcho, na última quinta-feira (15). Desde então, Santa Catarina adota medidas para proteger o Estado e promover segurança aos países importadores.
A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) consideram o momento de atenção máxima, por conta da relevância econômica e social da avicultura para Santa Catarina. Novas medidas podem ser anunciadas pela Cidasc conforme a evolução do cenário, com o intuito de proteger a avicultura catarinense.
Créditos: NSC